Contabilidade para e-commerce: Como funciona? Como escolher? Quais os diferenciais de uma contabilidade especializada em e-commerce?
Você possui um e-commerce ou pensa em montar um negócio nesse segmento e faturar vendendo produtos na internet?
Se você respondeu que sim, saiba que uma contabilidade para e-commerce será fundamental para o sucesso dos seus negócios.
Confira nesse conteúdo, uma série de dicas relacionadas a contabilidades para negócios digitais, não deixe de conferir!
Contabilidade para e-commerce: Abertura e regularização da empresa
O registro e regularização da empresa é um dos primeiros passos para quem deseja abrir uma empresa, seja ela física ou digital.
A regularização empresarial envolve o registro da empresa perante os órgãos públicos e a liberação de inscrições e alvarás.
A contabilidade para e-commerce deve está pronta para auxiliar seus clientes em todas as etapas necessárias para regularização da empresa, dentre as quais, podemos destacar:
- Registro do e-commerce na Junta Comercial ou no Cartório de Pessoas Jurídicas:
- Solicitação e emissão do CNPJ na Receita Federal;
- Solicitação e emissão da Inscrição Estadual;
- Liberação da permissão para emitir Nota Fiscal Eletrônica – NFe
- Liberação da Inscrição Municipal e Alvará de Funcionamento.
A devida legalização dos negócios, contribui para o sucesso e o desenvolvimento das empresas, além de evitar multas e sanções por parte dos órgãos de fiscalização.
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Contabilidade para e-commerce: Planejamento tributário
Apesar de muito lucrativo e em franca expansão, o e-commerce brasileiro é um mercado extremamente competitivo.
Em meio a competitividade deste mercado, conquistam posição de destaque as empresas que contam com uma contabilidade para e-commerce especializada e orientada para o planejamento tributário dos negócios.
A legislação tributária brasileira conta com três regimes tributários: Lucro Real, Lucro Presumido e Simples Nacional. Qual é a opção mais econômica para empresas que atuam no e-commerce?
Cuidado! Seu e-commerce pode está perdendo espaço no mercado e deixando de lucrar por falta de planejamento tributário.
De acordo com dados do IBGE – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística, 95% das empresas pagam impostos indevidamente.
Os números do IBGE alertam para uma realidade que chama à atenção: A grande maioria das empresas brasileiras pagam mais tributos do que deveriam.
Mas, afinal, o que leva a maior parte das empresas a pagar impostos indevidamente? A resposta para essa pergunta está na falta de planejamento tributário.
O planejamento tributário é peça fundamental para economia de tributos, e portanto não pode ficar de fora da contabilidade para e-commerce.
Basta a escolha incorreta de regime tributário ou o não aproveitamento de benefícios fiscais para que o seu e-commerce pague impostos a maior, jogue dinheiro pelo ralo e perca espaço para concorrentes que contam com planejamento tributário assertivo.
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Simples Nacional ou Lucro Presumido para e-commerce?
Quando o assunto é o planejamento tributário para e-commerce, uma das perguntas que mais recebemos aqui no Eu Contador, diz respeito a opção entre o Lucro Presumido e o Simples Nacional.
Afinal, Lucro Presumido ou Simples Nacional, qual a melhor opção para e-commerce?
Para responder a essa pergunta, vamos conhecer os principais detalhes sobre cada regime.
Simples Nacional para e-commerce
Regime tributário simplificado, destinado a empresas com faturamento anual de até 4,8 milhões de reais.
No Simples Nacional, todos os impostos devidos pela empresa são pagos em uma guia única com vencimento no dia 20 de cada mês.
No Simples Nacional a empresa recolhe através de uma única guia os seguintes impostos:
- Imposto sobre a Renda da Pessoa Jurídica (IRPJ);
- Contribuição Social sobre o Lucro Líquido (CSLL);
- Programa de Integração Social (PIS);
- Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social (Cofins);
- Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI);
- Contribuição Patronal Previdenciária (CPP).
E-commerces enquadrados no Simples Nacional contam com alíquotas diferenciadas de tributação que podem variar conforme a tabela abaixo:
Faixa | Alíquota | Valor a Deduzir | Receita Bruta em 12 Meses |
1ª Faixa | 4,00% | – | R$ 180.000,00 |
2ª Faixa | 7,30% | R$ 5.940,00 | R$ 180.000,01 a R$ 360.000,00 |
3ª Faixa | 9,50% | R$ 13.860,00 | R$ 360.000,01 a R$ 720.000,00 |
4ª Faixa | 10,70% | R$ 22.500,00 | R$ 720.000,01 a R$ 1.800.000,00 |
5ª Faixa | 14,30% | R$ 87.300,00 | R$ 1.800.000,01 a R$ 3.600.000,00 |
6ª Faixa | 19,00% | R$ 378.000,00 | R$ 3.600.000,01 a R$ 4.800.000,00 |
Como podemos observar, as alíquotas do Simples Nacional para e-commerce variam entre 4% e 19%, percentuais que podem sofrer redução com a aplicação das deduções do Simples Nacional.
Na prática, as alíquotas do Simples Nacional para e-commerce variam entre 4% e 11,125% com a aplicação das deduções.
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Lucro Presumido para e-commerce
Por sua vez, empresas de e-commerce também podem optar pelo Lucro Presumido, regime destinado a empresas com faturamento anual de até R$ 78 milhões.
Diferentemente do Simples Nacional, no Lucro Presumido os impostos são pagos em guias avulsas, ou seja, separadamente.
No Lucro Presumido um e-commerce contribui com os seguintes impostos federais:
Tributos Federais
- IRPJ: 1,20%
- CSLL: 1,08%
- COFINS: 3%
- PIS: 0,65%
Total: 5,93%
Além dos tributos federais, e-commerces contribuem com o ICMS, imposto estadual, cuja alíquota varia de estado para estado.
Como podemos observar, as alíquotas entre o Lucro Presumido e o Simples Nacional podem variar significativamente, por isso, muitas empresas acabam pagando mais impostos que o necessário.
Na prática, para definir o melhor regime tributário para e-commerce, um planejamento tributário completo é necessário.
Na elaboração de um planejamento tributário para e-commerce, deve-se levar em consideração fatores como o faturamento da empresa e o movimento de ICMS para definição do regime tributário mais econômico.
Conte com uma contabilidade para e-commerce e evite que a sua empresa pague impostos indevidamente.
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