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ITCMD: o que é, como funciona, alíquotas e holdings

ITCMD: o que é, como funciona, alíquotas e holdings

O ITCMD é um termo que pode não ser familiar para muitas pessoas, mas que tem grande relevância no cenário fiscal brasileiro.

Na prática, trata-se de um imposto estadual que incide sobre heranças e doações, ou seja, quando alguém recebe bens ou direitos por motivo de morte de uma pessoa ou como um presente.

Assim como outros impostos, o ITCMD possui regras, formas de cálculo e alíquotas que variam de estado para estado. Neste artigo, vamos descomplicar esse assunto, explicando o que é o ITCMD, como ele funciona e as alíquotas que podem ser aplicadas.

Para saber mais, acompanhe o artigo até o final ou clique em um dos botões abaixo e fale com um contador especialista.

O que é ITCMD?

O ITCMD (Imposto sobre Transmissão Causa Mortis e Doação) é um imposto estadual que incide sobre a transmissão não onerosa de bens ou direitos, ou seja, sobre heranças e doações.

Como é um imposto estadual, cada estado brasileiro possui sua legislação específica e alíquotas que podem variar, embora existam algumas diretrizes gerais determinadas pela Constituição Federal.

Algumas características importantes do ITCMD:

 

 

 

 

É importante consultar a legislação e as normas do estado específico onde ocorreu a transmissão para obter informações detalhadas e atualizadas sobre o ITCMD, bem como contar com a assistência de um contador especializado para o correto recolhimento do imposto.

Alíquotas do ITCMD por estado

De acordo com a legislação em vigor, o ITCMD não pode ter alíquota maior que 8%. No entanto, dentro desse limite, cada estado é livre para definir suas alíquotas.

Sendo assim, alguns estados optaram por fixar uma alíquota única, enquanto outros, trabalham com alíquotas progressivas que variam de acordo com o valor do item transferido.

Confira as alíquotas do ITCMD por estado:

Como a abertura de uma holding familiar pode gerar economia de ITCMD

A abertura de uma holding familiar, é uma estratégia comumente adotada no Brasil para fins de planejamento sucessório, proteção patrimonial e para otimização tributária em relação ao ITCMD.

Vejamos como essa estratégia pode gerar economia de ITCMD:

Antecipação da sucessão

Uma das principais formas de economia de ITCMD através de uma holding é a antecipação da sucessão. Os bens podem ser transferidos para a holding e as ações ou quotas da empresa são transferidas aos herdeiros ainda em vida.

Valor de mercado das quotas/ações

Em muitos estados, o valor venal das quotas ou ações de uma holding é menor do que a soma dos valores venais dos bens imóveis individuais. Isso pode resultar em uma base de cálculo menor para o ITCMD na hora da transmissão.

Facilitação da gestão patrimonial

A gestão centralizada de ativos na holding facilita a administração, venda, locação e outros aspectos relacionados ao patrimônio, que podem ter implicações tributárias.

Não tenha dúvidas, a transferência de patrimônio para herdeiros, por meio da constituição de uma holding familiar é uma alternativa muito mais econômica e menos burocrática que o inventário.

Como abrir uma holding familiar?

A constituição de uma holding familiar é um procedimento que envolve diversas etapas e requer planejamento cuidadoso.

A holding familiar é uma empresa cujo principal objetivo é administrar bens e direitos de uma família. Ela pode ser utilizada para centralizar ativos, facilitar a gestão patrimonial, promover planejamento sucessório, entre outros.

Confira um passo a passo simplificado sobre como abrir uma holding familiar:

1.Definição dos objetivos: Antes de iniciar o processo, é fundamental definir quais são os objetivos da constituição da holding. Eles podem variar, desde planejamento sucessório, proteção patrimonial, otimização tributária, entre outros.

2.Escolha do tipo societário: A holding pode ser constituída como uma Sociedade Limitada (Ltda.) ou uma Sociedade Anônima (S.A.). A escolha dependerá dos objetivos da holding e das preferências dos sócios.

3.Elaboração do contrato ou estatuto social: Dependendo do tipo societário escolhido, será necessário elaborar um Contrato Social (para Ltda.) ou Estatuto Social (para S.A.).

4.Registro na Junta Comercial: Com o Contrato ou Estatuto Social em mãos, o próximo passo é registrar a empresa na Junta Comercial do estado de domicílio da holding.

5.Inscrição em órgãos públicos: Após o registro, deve-se obter o CNPJ junto à Receita Federal. Dependendo da atividade da holding, também podem ser necessárias inscrições estaduais, municipais ou em outros órgãos regulatórios.

6.Transferência de bens e direitos: Uma vez que a holding esteja formalmente constituída, inicia-se o processo de transferência dos bens e direitos dos membros da família para a empresa.

Para saber mais sobre o ITCMD e entender na prática, como é possível reduzir esse tipo de tributo por meio da constituição de holdings, clique em um dos botões abaixo e entre em contato conosco!

O Eu Contador é especialista na constituição de holdings e pode ajudar você a economizar no pagamento de impostos.

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