Vai abrir uma filial para ecommerce em São Paulo? Então você precisa conferir este conteúdo até o final.
Aqui você terá acesso a um passo a passo completo com todas as etapas sobre como abrir filial para ecommerce e poderá retirar todas as suas dúvidas sobre o assunto.
Você já atua no ecommerce e pretende abrir uma filial em São Paulo para melhorar a logística do seu negócio ou então possui uma loja física e deseja abrir uma loja virtual para aproveitar o crescimento do segmento e-commerce e aumentar o seu faturamento?
Para as duas alternativas, você pode contar com o Eu Contador, sua contabilidade especializada em ecommerce!
Passo a Passo: Como abrir filial para ecommerce em São Paulo
Abrir filial para ecommerce, é sem dúvidas um excelente negócio. O segmento é um dos que mais crescem no Brasil em faturamento, ticket médio e número de vendas nos últimos anos.
A praticidade que as lojas virtuais podem proporcionar encantou definitivamente os brasileiros e tem conquistado novos adeptos a cada dia.
Comprar sem sair de casa e comparar preços em diferentes lojas com apenas alguns cliques são alguns dos pontos que chamam a atenção dos consumidores.
Por outro lado, os lojistas podem vender para o Brasil todo e ainda contam com custos menores no ecommerce, quando comparados com as lojas físicas.
São vários benefícios para o consumidor e também para o lojista, o que justificam o forte crescimento do ecommerce brasileiro.
Dito isso, vamos ao nosso passo a passo para abrir filial para ecommerce:
1.Separe os documentos necessários
Separar os documentos necessários é o primeiro passo para quem deseja abrir filial para ecommerce.
A documentação é simples, confira o que você vai precisar:
- RG e CPF dos sócios;
- Comprovante de residência;
- Carnê IPTU ou Comprovante de Inscrição Imobiliária do imóvel sede da filial.
Após separar os documentos acima, basta entrar em contato com o time de especialistas do Eu Contador e solicitar a abertura da sua filial para ecommerce.
2.Registro da filial na Junta Comercial
Após a separação dos documentos, será possível iniciar os trâmites legais para registro e abertura da filial, começando pelo seu registro na Junta Comercial.
A saber, a JUCESP – Junta Comercial do Estado de São Paulo, é o órgão responsável pelo registro de empresas abertas no referido estado.
Com o registro na JUCESP, a sua filial receberá um NIRE – Número de Inscrição no Registro de Empresas e na sequência poderá requisitar um CNPJ.
3.Abertura do CNPJ
Após registrar a filial na Junta Comercial e obter o NIRE, será possível solicitar o CNPJ da sua filial junto à Receita Federal.
A título de curiosidade, vale destacar que ao abrir filial para ecommerce, você receberá um CNPJ com a mesma raiz que o CNPJ da matriz.
A diferença entre o CNPJ da matriz e o da filial, fica por conta do número após a barra, veja um exemplo:
- CNPJ Matriz: XX.XXX.XXX/0001-00
- CNPJ Filial: XX.XXX.XXX/0002-00
4.Registro na Secretaria de Fazenda
Com o CNPJ da filial e o registro na Junta Comercial em mãos, será possível solicitar a Inscrição Estadual.
A Inscrição Estadual é um documento emitido pela Secretaria Estadual de Fazenda do Estado.
O documento em questão, é obrigatório para empresas contribuintes de ICMS e que precisam emitir notas fiscais sobre a venda de mercadorias.
Por falar em nota fiscal, a Secretaria de Fazenda também deverá liberar o CNPJ da filial para emitir notas fiscais.
5.Cadastro na Prefeitura
Por fim, para abrir filial para ecommerce, será necessário realizar o seu cadastro na Prefeitura.
A Prefeitura do município de instalação da empresa é a responsável por liberar a Inscrição Municipal e o Alvará de Funcionamento das empresas.
Regime tributário para ecommerce
No tópico anterior, você conferiu um passo a passo completo sobre como abrir filial para ecommerce em São Paulo.
Entretanto, antes de finalizarmos este conteúdo, precisamos falar sobre outro item muito importante, o regime tributário, ou seja, a tributação para ecommerce.
É importante destacar que ao abrir uma filial, será preciso seguir a mesma tributação utilizada pela matriz.
No entanto, é muito importante contar com uma contabilidade especializada em ecommerce para rever o planejamento tributário da sua empresa e definir se é possível manter o mesmo regime ou se é melhor solicitar uma alteração.
Quando o assunto é o regime tributário para ecommerce, temos três opções:
Simples Nacional
O Simples Nacional é um regime tributário simplificado, destinado a empresas com faturamento anual de até R$ 4,8 milhões (somando, matriz e filiais).
Neste regime, os impostos são apurados com base no faturamento da empresa e pagos por meio de guia única.
A tabela utilizada para calcular o Simples Nacional para ecommerce, é a seguinte:
| Faixa | Receita em 12 meses | Alíquota | Valor a deduzir |
| 1ª | Até 180.000,00 | 4,00% | – |
| 2ª | De 180.000,01 a 360.000,00 | 7,30% | R$ 5.940,00 |
| 3ª | De 360.000,01 a 720.000,00 | 9,50% | R$ 13.860,00 |
| 4ª | De 720.000,01 a 1.800.000,00 | 10,70% | R$ 22.500,00 |
| 5ª | De 1.800.000,01 a 3.600.000,00 | 14,30% | R$ 87.300,00 |
| 6ª | De 3.600.000,01 a 4.800.000,00 | 19,00% | R$ 378.000,00 |
Consideradas as deduções, a alíquota final do Simples Nacional para ecommerce fica entre 4% e 11,12% sobre o faturamento das empresas.
Lucro Presumido
Por sua vez, após abrir a filial para ecommerce, pode ser necessário migrar do Simples Nacional para o Lucro Presumido.
O Lucro Presumido é uma boa opção para empresas que estão crescendo e com isso aumentando o faturamento.
No Lucro Presumido, as empresas podem faturar até R$ 78 milhões e contribuem com os seguintes impostos:
- IRPJ: 4,80 %
- Contribuição Social: 2,88 %
- PIS: 0,65 %
- COFINS: 3,00 %
- ICMS: Variável
Lucro Real
Por fim, temos o Lucro Real, opção para empresas com faturamento anual superior a R$ 78 milhões.
Neste regime, as alíquotas para cada imposto são maiores e calculadas com base no lucro líquido da empresa
- IRPJ: 1,20 %
- Contribuição Social: 1,08 %
- PIS:1,65%
- COFINS: 7,60%
- ICMS: Variável
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